Com consumidores mais exigentes, construtoras buscam tecnologias e materiais com menor impacto ambiental e maior eficiência
Você saberia identificar se o seu condomínio é sustentável? Seja para quem está em busca do lar ideal ou já mora em algum condomínio, a preocupação com os impactos ambientais e a eficiência energética do local onde vivemos é cada vez maior.
De olho nesse futuro mais sustentável, econômico e eficiente, e em consumidores cada vez mais exigentes, o mercado imobiliário vem agregando novos conceitos e materiais às construções de prédios e residências.
Para esse segmento, o objetivo da sustentabilidade é minimizar os impactos ambientais, com uma boa gestão de insumos e resíduos, e a busca por materiais e tecnologias que garantam conforto e economia para os moradores atuais e futuros.
Mas se você está se perguntando como responder essa questão, preste atenção a algumas pistas que indicam o quanto o seu residencial se preocupa em minimizar os impactos no meio ambiente. E isso começa desde o planejamento, passando pela construção e a finalização da obra.
Sustentabilidade nas construções
O uso de materiais reciclados, mais leves, com menor absorção de calor e ruídos, e de tecnologias que permitam racionalizar o consumo de água e energia elétrica, além da automação de certas rotinas são bons indicativos de que a construtora se preocupou em ser sustentável em todo o processo construtivo.
Outro recurso com foco na qualidade da moradia é a utilização de cores claras nas fachadas dos prédios.
Inovação e tecnologia
O mercado da construção civil se mantém atento a todo tipo de novidades a respeito do consumo consciente, o que implica na redução do desperdício até a utilização de novas formas de gerar e economizar energia.
Dentre as tecnologias que já estão sendo usadas, inclusive no Brasil, podemos citar o uso de painéis fotovoltaicos que permitem a autonomia no consumo de energia dos condomínios, fachadas com acabamento autolimpante, uso de chuveiros ecológicos, aproveitamento da água da chuva e da condensação do ar condicionado, utilização de lâmpadas LED, portarias autônomas, aplicação de Internet das Coisas (IoT) e materiais térmica e acusticamente eficientes.
Tudo isso tem custos, mas as vantagens são muitas. Além do conforto e da praticidade gerarem um forte argumento de vendas, o processo de construção é otimizado, gerando menos desperdício e retrabalho. Outro benefício já disponível em algumas cidades é o desconto no IPTU, ou IPTU Verde, para obras ecologicamente eficientes, que pode oscilar entre 5% a 20% da alíquota.
É possível mudar
A tarefa de encontrar um imóvel sustentável pode ser mais fácil para quem está em busca da casa própria, pois como vimos, algumas casas e condomínios já são construídos com essa pegada mais ecológica.
Entretanto, qualquer local de moradia pode se converter em um local mais sustentável com pequenas ações. Uma delas é a utilização de hortas conjuntas e composteiras dentro do próprio condomínio, atividade que pode envolver as crianças fortalecendo o conceito de preservação dos recursos naturais e cultivo do próprio alimento, sem agrotóxicos.
Outra ação é a coleta e reutilização de água da chuva, que pode tornar o uso desse recurso mais racional e até reduzir os gastos de manutenção do condomínio. A troca de lâmpadas fluorescentes pelas de LED garante maior durabilidade com consumo muito menor de energia.
O ajardinamento das áreas comuns e a conservação de áreas de bosques no entorno dos condomínios também pode trazer benefícios, como maior frescor e menos necessidade do uso de ar condicionado. Esse cuidado também implica em ampla área de lazer para todos que residem nas proximidades.
Fonte: NDmais