Ao administrar um condomínio residencial, é essencial fazer um bom planejamento financeiro. Há algumas falhas que podem comprometer toda a preparação, colocando em risco a saúde financeira do prédio. Falaremos, no post de hoje, sobre alguns descuidos que podem ser muito prejudiciais para o edifício.

Algumas atitudes tomadas dentro do condomínio acabam comprometendo o financeiro e, com isso, podem colocar em risco o valor do patrimônio, o que será prejudicial para todos os condôminos, no final das contas. Por isso, preste atenção nos alertas que daremos a seguir.

  • Não fazer poupança para manutenções preventivas

As manutenções preventivas são necessárias em qualquer condomínio, relacionadas, por exemplo, às piscinas, elevadores, iluminação, quadras e diversos espaços comuns do prédio.

Sendo impreteríveis, devem estar estipuladas na previsão orçamentária. É importante destacar que corrigir problemas custa cerca de cinco vezes mais do que preveni-los num plano de manutenção corretiva.

Com essa falha, os condôminos podem levar um grande susto em um (ou vários) mês (es), com as despesas da manutenção tardia, não planejada, consequentes da falta da prevenção, gerando inadimplência.

  • Desconsiderar a tendência à inadimplência

Obviamente, índices altos de inadimplência podem comprometer, e muito, o fluxo de caixa dos condomínios. Por isso, esse problema deve ser identificado rapidamente e, em conjunto com a administradora, solucionado, buscando acordos amigáveis com os devedores. Se não conseguir uma resolução rápida e eficiente de forma amigável, os boletos devem ser encaminhados para protesto ou, em último caso, a justiça será acionada.

Esse problema precisa de muita atenção porque, com a falta do dinheiro suficiente, o prédio encontrará dificuldades de se manter em dia com suas contas, comprometendo todos os condôminos, inclusive, infelizmente, os que estiverem com as taxas em dia. Nessa situação, é usado, normalmente, algum dinheiro que o condomínio tenha guardado (destinado a alguma reforma, melhoria, festa ou situação específica), impedindo seu correto uso.

  • Falar do orçamento apenas na assembleia ordinária

Como a assembleia ordinária costuma acontecer apenas uma vez ao ano, abordando, entre outras questões, a previsão orçamentária, não falar sobre isso durante todo o resto do ano acabará gerando a falta de mobilização e engajamento por parte dos moradores.

Abordar esse assunto, detalhadamente, com o máximo de informações sendo compartilhadas, é uma forma de envolver os condôminos na administração, fazendo-os ter a sensação de maior participação nas questões do condomínio.

  • Não considerar o décimo terceiro

Anualmente, os funcionários recebem, entre novembro e dezembro, seu décimo terceiro salário – e o condomínio ainda paga, também, os encargos sobre essa despesa. Esses pagamentos devem estar inclusos no orçamento financeiro anual, sendo divididos, preferencialmente, em doze vezes (meses).

Caso esses gastos não sejam planejados, eles serão pagos em bem menos tempo pelos condôminos que, também não tendo se planejado para isso, podem acabar causando o aumento da inadimplência, comprometendo todo o fluxo de caixa.
O que você achou de todas essas informações que compartilhamos? Fique atento a todos esses tópicos, evitando que o condomínio se complique financeiramente. Converse sobre o assunto com o síndico e outros condôminos e compartilhe com eles essa matéria, para uma maior conscientização!

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