A energia fotovoltaica – a popular energia solar – vem ganhando cada vez mais espaço nos condomínios brasileiros. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) 75% dos projetos desenvolvidos no Brasil são para áreas residenciais. Além de ser uma energia limpa e focada na sustentabilidade, os projetos chamam a atenção por suprirem quase a totalidade do consumo de energia do condomínio. E os benefícios não param por aí.
Segundo a especialista Krystiane Bergamo, Mestre em Governança e Sustentabilidade, “a energia excedente, gerada e injetada na rede da concessionária, rende créditos energéticos que podem ser compensados, ou seja, utilizados, em até 60 meses”. “Quando bem dimensionado, um projeto pode trazer uma economia de até 90% em energia para o condomínio, reduzindo a escalada da conta de luz que varia muito com a presença de bandeiras de consumo”, explica.
Nos últimos seis anos o número de sistemas de energia solar em funcionamento saltou de 8,7 mil para 111 mil no Brasil. No Paraná os números também cresceram. Já são quase 3 mil, fazendo do estado o sexto no ranking nacional. “Em Curitiba, apesar do tempo nublado, o índice de radiação é excelente e faz com que tenhamos 39% mais capacidade de geração de energia limpa do que a Alemanha”, argumenta a pesquisadora que vive na região.
Praticidade
A praticidade também faz dos projetos um caso a parte. É que não se trata de uma obra comum que exige quebra-quebra e meses de trabalho. Uma instalação média demanda apenas alguns dias de atividade e a produção de energia depende do tamanho da área para a instalação dos painéis e do índice de radiação das cidades.
A conversão é feita por um inversor para o formato desejado, sem necessidade de alteração das instalações. Caso o condomínio não utilize toda a energia produzida, o excedente é injetado na rede e rende créditos.
“Os preços mais em conta e o tempo de retorno de investimento reduzido são as principais vantagens do sistema que a cada dia conquista novos endereços em edifícios, condomínios horizontais, indústrias e templos religiosos”, relata Krystiane.
Via Paranashop