Em homenagem ao Dia da Mulher, resolvemos falar, no post de hoje, sobre o crescimento do número das síndicas (mulheres) nos prédios residenciais. Esse é um fator que vem sendo observado durante o passar dos anos, e que merece atenção. Confira mais abaixo.
É sabido que qualquer proprietário ou inquilino pode se tornar síndico, respeitando-se as cláusulas e exigências das convenções . E já se permite, também, que alguém fora do prédio assuma o cargo – caso a maioria dos condôminos concorde, e a convenção permita, é claro. Seu mandato dura até dois anos, podendo ocorrer a reeleição, após esse período, também sujeito a permissão pela convenção.
Outra situação que também existe é a eleição e contratação de uma empresa especializada, que determinará alguém para cumprir essa função. Essa é uma tendência nos condomínios residenciais, que têm se preocupado, cada vez mais, com, por exemplo, questões financeiras trabalhistas e judiciais. Isso deverá ser bem discutido em assembléia também
Dentre as funções do cargo, as principais são representar o condomínio, fazer com que a Convenção e o Regulamento Interno sejam cumpridos, gerenciar a manutenção e conservação das áreas comuns e gerir funcionários. Suas principais preocupações devem ser o bem-estar dos condôminos, o bom funcionamento do prédio e o cumprimento do orçamento.
Algo que tem se tornado cada vez mais comum é a eleição de síndicas mulheres. Se pegarmos a cidade de São Paulo como exemplo, verificaremos que o número de mulheres que assumiu o cargo de síndica nos condomínios residenciais cresceu mais de 70% nos últimos cinco anos.
Estima-se que, atualmente, 42% dos síndicos sejam do sexo feminino. Em comparação com 2011 (30%), tem-se um aumento de 12%. Além disso, pesquisas apontam que, hoje em dia, os síndicos têm procurado se especializar e entender mais sobre seu universo, para que possam responder melhor pelo prédio, auxiliando os condôminos.
O que podemos concluir de tudo isso é que, nos dias atuais, existe uma preocupação muito maior com a forma como se administra um condomínio – como uma verdadeira empresa, com seus funcionários, contas, arrecadações, obrigações e, é claro, problemas, que precisam de soluções.
E, nessa função, a mulher tem se destacado no cenário brasileiro. Vale ressaltar, também, que o síndico é uma figura de liderança. Além de representar o condomínio, deve ser paciência, organização e jogo de cintura para saber lidar com os pepinos que surgirem e com tantas pessoas diferentes, vivendo tão perto.
Esperamos que tenham gostado das informações compartilhadas hoje… A todas as mulheres, síndicas ou não, desejamos um Feliz Dia! E queremos, também, agradecer por tudo que fazem no trabalho, em casa, no condomínio…