Nesta terça-feira (18) é marcado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A data instituída pela Lei Federal 9.970/00 é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro.
Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória, no Espírito Santo, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”.
Ela tinha oito anos de idade, quando foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime até hoje está impune.
O balanço do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos anunciado em Junho de 2019, aponta mais de 76 mil vítimas durante 2018.
A pedagoga Caroline Arcari, Mestra em Educação Sexual e escritora, disse que a pedofilia geralmente é praticada por alguém que está próximo à família ou por um membro da própria família da criança.
Ela disse que primeiramente, o abusador conquista a confiança de todos antes de praticar o crime. Afirmou também que o pedófilo faz a criança ou adolescente se sentir culpado pelo assédio, o que facilita que a vítima guarde segredo.
A pedagoga informou ainda que as meninas negras ainda são as maiores vítimas de violência sexual. Os homens são os que mais praticam pedofilia, mas há mulheres que também praticam o crime.
Para denunciar abuso sexual basta ligar para o Disque 100. A ligação é gratuita e a pessoa não precisa se identificar.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/