Com melhora da economia e a valorização do mercado, pode ser uma boa forma de garantir recursos 

 

Há muitos motivos para investir em imóveis. O modelo é forte e seguro no País, ainda mais com a atual diminuição da taxa de juros e as novas alternativas de financiamento. Pesquisa recente feita pela Deloitte, em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mostra que, nos últimos cinco anos, 35% dos brasileiros alugaram um imóvel e 37% compraram.

Há muitos motivos para investir em imóveis. O modelo é forte e seguro no País, ainda mais com a atual diminuição da taxa de juros e as novas alternativas de financiamento. Pesquisa recente feita pela Deloitte, em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mostra que, nos últimos cinco anos, 35% dos brasileiros alugaram um imóvel e 37% compraram.

“Pensando nos próximos cinco anos, a percepção já muda: 20% pretendem alugar e 58% preferem comprar. Com a queda dos juros, o preço do imóvel deve subir. Investir em imóveis é seguro, pois, mesmo na crise, os valores não caíram e ficaram estáveis”, aponta o presidente da Abrainc, Luiz França.

Investir em imóveis é seguro, pois, mesmo na crise, os valores não caíram e ficaram estáveis

O economista Eduardo Araújo, do Conselho Federal de Economia (Cofecon), acredita que diante de um novo ciclo, com esperado crescimento econômico sustentável, os imóveis têm grande potencial de valorização.

“A atividade econômica deve ter um aquecimento nos próximos meses. À medida em que isso acontece e as taxas de juros se mantém nesse patamar bem reduzido, é natural que haja um impulso pelo consumo. Com as pessoas comprando mais, os bens tendem a se valorizar”, destaca Araújo, que também acha interessante investir em fundos imobiliários na bolsa de valores.

Outra aposta é investir em fundos imobiliários na Bolsa de Valores

Para a economista Karla Simionato, entre os motivos para investir em imóveis está a segurança no padrão conservador. “Não se perde, não é como investimento em papéis. Imóveis raramente perdem valor com alta ou baixa da bolsa ou com política externa”.

Revender ou alugar 

Karla entende que é melhor revender do que alugar. Para a economista, a legislação brasileira é ruim para o locador. “O inquilino pode depredar o imóvel e o proprietário terá que entrar com ação para reaver esse prejuízo. Se o locatário não pagar os aluguéis, precisará entrar com ação de cobrança e despejo. Então, além das despesas com manutenção, tem o inquilino”

Araújo acha que a melhor oportunidade é comprar um imóvel mais barato do que o valor de mercado, como quando negociado na planta, por exemplo, e revendê-lo depois. “Porque o mercado de aluguéis no Brasil muitas vezes não favorece o investidor. Não identifico muita vantagem”.

Como escolher 

Já que o lucro é um dos principais motivos para investir em imóveis, o interessado precisará pesquisar o tipo de apartamento que mais facilmente conseguirá negociar. Quanto menor o preço, mais chances de vender ou alugar. Ou seja, imóveis de padrão mais alto não são indicados.

“Precisa ver se terá aceitação: pesquisar localização, vizinhança, quantidade de unidades livres naquele prédio e naquela região e o tempo que os imóveis disponíveis ali ficam parados. Isso é para ver se vale a pena investir”, diz Araújo.

Luiz França, presidente Abrainc, ressalta que geralmente os investidores preferem imóveis comerciais que possuem bom potencial de valorização e uma relação aluguel/preço imóvel maior.

“Para os investidores, é importante que o imóvel esteja em regiões com alta procura, pois a chance de alugar será maior. Então, ele deve pensar na liquidez (velocidade na negociação) na hora de escolher”.

Via: ZAP em casa

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